Desempenho do setor mineral brasileiro no primeiro semestre de 2021
O desempenho do setor mineral brasileiro no primeiro semestre de 2021 teve uma alta no faturamento de 98% em relação ao mesmo período em 2020, excluindo-se o petróleo e o gás, atingindo um valor de R$ 149 bilhões.
Os dados acima e em todo este conteúdo foram retirados do Infográfico d Mineração do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e da matéria do Diário do Nordeste sobre o desempenho do setor mineral do Ceará no primeiro semestre de 2021, para saber mais sobre os principais dados, leia até o final!
Principais estados arrecadadores da CFEM no primeiro semestre de 2021
Um dos dados mais importantes para avaliar o desempenho do setor mineral brasileiro no primeiro semestre de 2021, são os principais estados arrecadadores da CFEM e eles foram:
- Pará: 47,5%;
- Minas Gerais: 43,7%;
- Goiás: 1,6%;
- Bahia: 1,6%;
- Mato Grosso: 1,0%;
- Mato Grosso do Sul: 0,9%.
O valor total da CFEM arrecadado no país no primeiro semestre foi de R$ 4.48 bilhões de reais, sendo 11,7% maior que o mesmo período em 2020. Além da CFEM, para a extração mineral, existem uma série de outros impostos, dessa forma, a arrecadação de outros impostos foi de R$ 46,9 bilhões, totalizando, junto com a CFEM uma arrecadação total de R$ 51,4 bilhões.
Balança Comercial Brasileira no primeiro semestre de 2021
Segundo dados da Comex Stat, a balança comercial brasileira apresentou valores extremamente positivos no primeiro semestre de 2021. Quanto a exportações minerais, o número saltou de 14 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2020 para 27,6 bilhões de dólares no primeiro semestre de 221. Já quando falamos de importação mineral, o número saltou de 2,8 bilhões de dólares no primeiro semestre do ano passado para 3,14 bilhões de dólares no primeiro semestre desse ano.
Participação por substância produzida no setor
A distribuição das substâncias produzidas em relação ao faturamento afetou diretamente o desempenho do setor mineral brasileiro no primeiro semestre de 2021. Essa distribuição se comporta da seguinte forma:
- Minério de ferro: Representou 72,2%;
- Minério de ouro: 9,2%;
- Minério de cobre: 5,5%;
- Alumínio (Bauxita): 1,8%;
- Calcário Dolomítico: 1,4%;
- Água mineral: 1,3%;
- Granito: 1,3%;
- Areia: 0,8%;
- entre outros.
Cabe ressaltar que esse aumento no faturamento se deve também ao aumento do preço das commodities no primeiro semestre de 2021, comparado ao primeiro semestre de 2021, a que menos aumentou de preço foi o ouro, que subiu 9,7%. Outras, como o minério de ferro, tiveram uma apreciação de mais de 100%.
Setor mineral no Ceará em 2021
No primeiro semestre de 2021, o setor mineral no Ceará faturou R$ 416 milhões, tendo um aumento de 41,7% em comparação ao mesmo período o no ano passado. A CFEM cresceu 22,2% neste período em comparação ao ano de 2020, chegando a um valor de R$ 5,5 milhões.
De acordo com dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), 73 municípios cearenses são beneficiados com a CFEM e 172 titulares recolheram esse imposto em 2021, ficando atrás apenas da Bahia, com 175 municípios beneficiados.
Segundo o Ibram, existem 18 substâncias minerais que foram produzidas no Ceará, sendo os principais:
- Granito;
- Água Mineral;
- Calcário Dolomítico;
- Minério de Manganês;
- Traquito;
- Dacito;
- Argila;
- Magnesita;
- Gnaisse;
- Pedra São Tomé.
Em relação aos principais estados da mineração no país o Pará teve um aumento de 99% em relação ao primeiro semestre do ano passado, com um faturamento no primeiro semestre deste ano de R$ 65,4 bilhões. Já Minas Gerais cresceu 122%, passando a ter um faturamento de R$ 61,4 bilhões neste ano.
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Referências:
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