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MAGNETOMETRIA

A Magnetometria é fundamentada na análise das variações locais do campo magnético terrestre, originadas pela presença de rochas que contêm minerais com elevada susceptibilidade magnética na subsuperfície, como magnetita, ilmenita e pirrotita.

Aplicações na Identificação Geológica

Cada tipo de rocha magnetiza-se de acordo com sua susceptibilidade magnética, influenciada pela quantidade e distribuição dos minerais magnéticos presentes. Essa concentração de minerais cria distorções no campo magnético terrestre, detectáveis e capazes de fornecer informações valiosas sobre a subsuperfície.

Além de localizar minerais magnéticos economicamente relevantes, as medições magnéticas podem identificar contatos geológicos, estruturas como falhas ou dobras, e, por associação geológica, até mesmo minerais não magnéticos, como calcopirita, galena e calcocita.

O que é a magnetometria?

A Magnetometria é um método de investigação geofísica focado em adquirir dados sobre as propriedades magnéticas das rochas abaixo da superfície.

MAGNETOMETRIA

Produtos da Magnetometria

1. Campo Magnético Anômalo (CMA): 

  • Mede o campo magnético para identificar anomalias negativas e positivas.
  • Mostra zonas anômalas negativas (em azul) e positivas (em vermelho).
  • Indica locais potenciais para visitação geológica, especialmente em levantamentos aéreos.

 2. Amplitude do Sinal Analítico (ASA):

  • Mapeia as bordas de corpos.
  • Ideal para fontes rasas até 500m de profundidade, baixa latitude magnética, e magnetização remanescente significativa.

3. Primeira Derivada Vertical (DZ):

  • Delimita estruturas geológicas na direção vertical.
  • Define limites de anomalias magnéticas, destacando fontes mais rasas até 500m de profundidade.

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