Mineração no estado do Ceará
Confira estatísticas e saiba mais sobre a mineração no estado do Ceará.
Mineração no Ceará
A mineração no estado do Ceará vem se estabelecendo cada vez mais ao longo do tempo, sendo o terceiro estado maior exportador de rochas do país. Se tem como perspectiva a ampliação do seu parque industrial em função das vantagens fiscais do Porto do Pecém, o principal local de exportação da região.
No Ceará, o cargo chefe são as rochas ornamentais, que tem como finalidade a estética de lugares como fachadas, mesas, pisos, colunas entre outros locais que possuam alguma função decorativa.
Com relação ao mercado, o estado é a nova fronteira das rochas superexóticas, limestones, mármores e quartzitos do país e já tem cerca de 35 empresas do Sudeste estão atuando na pesquisa e extração e em breve algumas destas também estarão atuando na industrialização.
Extração de minerais no Ceará
No tocante ao setor de recursos minerais, o mesmo foi responsável por uma produção de 18,48 milhões de toneladas, entre 18 substâncias minerais.
Dentre elas, destaque para minério de ferro, areia, areia industrial, quartzo, argilas comuns, tufo vulcânico, calcário, magnesita, gipsita, rochas britadas/cascalho, saibro, sal marinho e filito.
Foi registrado uma alta de 56% de movimentação entre os portos brasileiros no primeiro semestre de 2019, comparando com o mesmo período no ano anterior.
Dando ênfase no minério de ferro e carvão mineral, que são matéria-prima para a siderurgia e usinas térmicas, mantêm a posição de carga mais relevante, representando 54% da movimentação total acumulada.
Potencial inexplorado da mineração no ceará
Para se ter uma dimensão do avanço dessa atividade no Estado, o número de requerimentos para pesquisa, licença, lavra garimpeira e registro de extração a Agência Nacional de Mineração (ANM) subiu 70% nos últimos anos.
Foram 1.205 pedidos em 2010, contra apenas 710 no ano anterior. A maioria (87%) foi de solicitações de pesquisa, provando que o Estado está cada vez mais firme na busca por desbravar o potencial que possui e não é aproveitado como deveria.
A geologia cearense também poderá ser fundamental no futuro da geração energética brasileira. Apesar de ser uma grande fonte de petróleo, o Brasil tem atentado para outras matrizes, dentre as quais se destaca a nuclear. Para garantir a expansão desse filão, conforme o Plano Nacional de Mineração (PNM) 2030, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o País necessita de mais urânio, cuja principal jazida é situada no Ceará, em Santa Quitéria.
Já o minério de ferro, principal responsável pelo montante girado no setor, em âmbito nacional, tem sua produção cada vez mais aumentada, passando de 370 milhões de toneladas para 787 milhões. No Ceará, conforme o DNPM, além da mina de Quiterianópolis, outras localidades estão recebendo pesquisas como possíveis novas fontes para a exploração desta commodity.
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