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Mapeamento de tubulações enterradas: entenda como funciona.
11/03/2023
• Atualizado em 27/04/2024
4 minutos para ler

Mapeamento de tubulações enterradas: entenda como funciona.

A principal tecnologia para realizar o mapeamento de tubulações enterradas ou localizar objetos que estão poucos metros abaixo da suoerfície é a tecnologia chamada de Ground Penetration Radar (GPR), em português, radar de penetração do solo, também chamado de georadar.

Para conhecer mais como o georadar funciona, entender suas aplicações, quando ele deve ser utilizado ou até mesmo solicitar um orçamento para a execução de um levantamento com o georadar, leia o conteúdo até o final.

Como funciona o radar de penetração do solo?

O método Ground Penetrating Radar (GPR) ou georadar é um método de investigação geofísica não destrutivo que utiliza ondas eletromagnéticas de alta frequência para realizar o mapeamento de subsolo, identificando cavidades, objetos, estruturas enterradas e outros materiais.

Este método não destrutivo funciona a partir de um equipamento que possui uma antena dipolar e de uma unidade de processamento e acompanhamento dos dados em tempo real. Para realizar o mapeamento com o GPR são emitidos pequenos pulsos elétricos de alta frequência (entre 10 e 2500Mhz) que garantem grande resolução através da antena transmissora.

Esse sinal, é transmitido para o solo, que de acordo com as diferentes estruturas vai refletir parte da onda eletromagnética. O sinal refletido é captado por uma antena receptora e as informações são transmitidas para a unidade de armazenamento, e de lá serão interpretadas.

Existem diferentes tipos de antenas transmissoras que vão impactar nas propriedades elétricas de penetração e resolução e no sinal de radar que o aparelho vai transmitir. Algumas das frequências mais comuns são as de 50mhz, 100mhz e 200mhz. Essas frequências variam principalmente de acordo com o objetivo do estudo e a localização da área (geologia) que pretende ser investigada.

A qualidade da imagem gerada pode variar em virtude dos pulsos refletidos, refratados e difratados, que são dependentes das propriedades elétricas do material investigado e da interação deste com o meio onde está sendo aplicado.

Georadar e o mapeamento de tubulações enterradas

O georadar é o método mais comum de ser aplicado ao mapeamento de tubulações enterradas e também a localizar objetos enterrados, isso ocorre principalmente pela sua eficiência e precisão em localizar esse tipo de estrutura, mas também por conta do seu custo benefício, da sua velocidade de execução e por ele não precisar fazer nenhuma alteração no ambiente em que vai ser aplicado o estudo.

No entanto, para que ele seja bem aplicado, é importante ter conhecimento das condições geológicas da região, entender até que profundidade deve ser feito o levantamento e o tamanho da região em que ele deve ser executado.

mapeamento de interferências subterrâneas e mapeamento de tubulações enterradas

Outras aplicações do georadar

Além do mapeamento de tubulações enterradas, outras aplicações do GPR são:

  • Na Geotecnia, como parâmetro comparativo de técnicas já consolidadas com o SPT (Standard Penetration Test), no estudo de cavidades e no estudo de escorregamento de taludes;
  • na Geologia e na Arqueologia, o radar de penetração do solo já está estabelecido no processo investigativo de prospecção mineral e de água subterrânea, determinação da estrutura de solo sobre embasamento rochoso e identificação de estruturas arqueológicas. (Da Silva Cesar, 2001).

Para contratar uma equipe especialista na execução do GPR para o mapeamento de tubulações enterradas, entre em contato conosco!

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