Mapeamento de subsolo: entenda mais sobre e conheça os métodos
Existem diversas maneiras e métodos para se realizar o mapeamento de subsolo. Geralmente eles são subdivididos em duas classificações, a primeira sendo através de métodos diretos, como a sondagem à percussão (SPT).
No entanto, também existem métodos indiretos para se fazer o mapeamento de subsolo sendo eles geralmente métodos geofísicos, como a sondagem elétrica vertical (SEV) ou a magnetometria. Para saber mais sobre eles, leia o conteúdo até o final!
Quando usar os métodos diretos e quando usar os indiretos?
Para entender quando usar cada método para realizar é necessário primeiro saber o objetivo do estudo e da realização do mapeamento de subsolo, pois podem existir diversos motivos para esse serviço está sendo realizado. Entre eles podem ser:
- Prospecção e pesquisa mineral;
- locação de poços profundos;
- mapeamento de contaminação do subsolo;
- mapeamento de interferência subterrânea;
- aterramento de subestações;
- entre outros.
Para fazer a avaliação dos métodos que vão resolver o problema e vão ser melhor aplicados olhando o custo benefício do estudo, o ideal é que você conte com uma empresa de geologia e geofísica especializada na execução desse tipo de serviço.
Diferença entre os métodos diretos e indiretos
Os métodos diretos são aqueles que consistem num conjunto de operações que vai fazer perfurações ou alterações no solo para realizar investigação, dentre os métodos possíveis, podem ser aplicados:
- Sondagem a percussão (spt);
- sondagem rotativa;
- sondagem mista;
- trincheiras;
- trados manuais;
- entre outros.
Já os métodos indiretos são aqueles que vão realizar a investigação das camadas do subsolo sem ser necessário fazer alterações significativas no solo, sendo eles métodos geofísicos como:
- Sondagem elétrica vertical (sev);
- caminhamento elétrico;
- magnetometria;
- Ground penetration radar (GPR) ou georadar;
- resistividade do solo;
- entre outros.
Em alguns casos esses métodos podem ser aplicados em conjunto para se ter um estudo mais bem feito e uma análise mais completa da região, com a integração deles, é possível fazer correlações.
Mapeamento de subsolo: métodos mais comuns
Mais comumente, são utilizados os métodos indiretos, pois eles geralmente possuem um melhor custo benefício do que os métodos diretos e inclusive podem ser utilizados para direcionar a utilização de métodos diretos.
Por exemplo, numa campanha de prospecção mineral, a depender do minério que está sendo estudado, é muito comum a realização de métodos geofísicos em uma determinada área e o resultados destes métodos para o mapeamento de subsolo vão guiar os métodos diretos, geralmente sendo a sondagem rotativa nesse caso.
Isso é comum de acontecer, pois sem a geofísica não há como ter uma análise de parâmetros físicos do terreno em profundidade, dessa forma, se for aplicada a sondagem rotativa, ela será realizada de maneira aleatória.
Ao invés disso, quando é realizada primeiro a geofísica para o mapeamento de subsolo, ela pode ser utilizada em pontos estratégicos, onde foram encontrados valores anômalos, para saber qual a composição da rocha que está localizada naquele determinado local e se ela possui o minério de interesse.
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